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Memória U.Porto

Antigos Estudantes Ilustres da Universidade do Porto

Constantino Fernandes

Retrato de Constantino Fernandes /Portrait of Constantino Fernandes Constantino Fernandes
1878-1920
Pintor



Constantino Álvaro Sobral Fernandes, filho de Eduardo José Fernandes (1830-1914) e de Emília das Dominações Sobral Fernandes, nasceu em Lisboa a 29 de setembro de 1878.

Morte de Adónis, 3.ª prova (1902) do concurso a pensionista do Estado / Death of Adonis, 3rd test (1902) of the contest to pensioner of StateFoi aluno premiado do Curso Geral de Desenho, que frequentou entre 1892 e 1895, e do Curso de Pintura Histórica (1895-1899), da Escola de Belas Artes de Lisboa, onde foi discípulo de Simões de Almeida Júnior e de Veloso Salgado, respetivamente. Uma vez concluída a sua formação académica inicial, candidatou-se ao lugar de pensionista do Estado. Contudo, a candidatura não pôde ser aceite por falta de vagas. Mais tarde, e já na Escola de Belas Artes do Porto, concorreu novamente ao pensionato estatal, na classe de Pintura Histórica (1901-1902), juntamente com Acácio Lino, Manuel José Teixeira da Silva e Raul Maria Pereira. Ficou colocado em primeiro lugar.

Cópia do retrato de Niccoló da Uzzano de Donatello (Museu de Florença) de 1906 / Copy of the picture of Niccoló of Uzzano from Donatello (Museum of Florence) 1906Ingressou na École des Beaux Arts, de Paris, instalando-se no n.º 2 da rue d’Odessa, 14.º bairro. Frequentou a Academie Julien, sob orientação de Jean-Paul Laurens (1838-1921) e Fernand Cormon (1845-1924) e foi admitido no Salon de la Société des Artistes Français em 1903.
Entre 1902 e 1906 enviou correspondência a partir de Paris: cartas, relatórios, desenhos e pinturas. Durante o quarto e último ano do pensionato fez uma viagem de estudo a Itália, Holanda e Madrid, executando cópias dos grandes mestres da pintura europeia. Regressou a Lisboa em maio de 1906.

Constantino Fernandes foi retratista e pintor de cenas históricas. Dedicou-se também à técnica da água-forte.

Participou na exposição do Grémio Artístico (1899), onde ganhou uma 2.ª medalha, e na exposição portuguesa do Rio do Janeiro (1908). Expôs na Sociedade Nacional de Belas Artes (1901, 1902, 1913, 1915-1918 e 1920).
Da sua produção pictórica podem destacar-se o retrato de D. Pedro V (1908), o Paço Ducal de Vila Viçosa e o tríptico O Marinheiro (1913), cedido pelo Museu de Arte Contemporânea ao Museu do Fado (Lisboa).
Constantino Fernandes está representado no Museu Nacional de Soares dos Reis (Porto), no Museu do Chiado (Lisboa), na Casa-museu Teixeira Lopes (Vila Nova de Gaia), na Câmara Municipal de Lisboa, na Sociedade Nacional de Belas Artes e em várias coleções particulares.

Constantino Fernandes foi também matemático e inventor.

Morreu em Lisboa a 21 de junho de 1920.

Além do trabalho escultórico, fez cenografia e figurinos para o Ballet Gulbenkian e para o Teatro Nacional de S. Carlos.
(Universidade Digital / Gestão de Informação, 2014)

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