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Memória U.Porto

Antigos Estudantes Ilustres da Universidade do Porto

Américo Soares Braga

Fotografia de Américo Soares Braga de Cláudia Andujar / Photo of Américo Soares Braga by Cláudia Andujar Américo Soares Braga
1909-1991
Escultor, ceramista e professor



Américo Soares Braga nasceu em 1909.

Estudou Escultura na Escola de Belas Artes do Porto entre 6 de outubro de 1925 e 29 de julho de 1932.

Em 1929 integrou a fundação Grupo Mais Além, criado, com Dominguez Alvarez, Ventura Porfírio, Fernando da Cunha Leão, Fortunato Cabral, Mário Cândido de Morais Soares, Luís dos Reis Teixeira, Artur Justino Alves e Adalberto Sampaio. Este grupo opunha-se aos valores naturalistas praticados na EBAP.

Baixo-relevo do Cinema Batalha / Low-relief in Cinema BatalhaNos tempos passados nas Belas Arte do Porto fez amizade com o poeta José Régio (pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira).

Em 1933 concluiu o curso de Escultura na Escola de Belas Artes de Lisboa.

Em 1948 começou a lecionar. Era então autor de baixo-relevo arquitetónico e de cerâmica.
Essa disciplina artística foi depois desenvolvida no Brasil, país para onde foi viver em 1953 e onde ensinou modelagem e cerâmica no Museu de Arte Moderna de S. Paulo.

Américo Braga é o autor do baixo-relevo da frontaria da Livraria Tavares Martins, de 1946 (num edifício projetado por Viana de Lima); do polémico baixo-relevo da frontaria do Cinema Batalha, de 1947 (obra do arquiteto Artur Andrade) e do baixo-relevo da Fábrica da Companhia Portuguesa das Sedas Artificiais, de 1948 (da construção de Arménio Losa e Cassiano Barbosa), no Porto. Para a cidade de Matosinhos concebeu os painéis da frontaria do Mercado Municipal (1952, obra da oficina ARS).

No Brasil, deixou os painéis do Monumento a José Inácio Peixoto, em Cataguases, Minas Gerais (de 1954, com desenho do artista plástico brasileiro Cândido Portinari) e os do Monumento em Homenagem aos Mortos da II Guerra Mundial, no Rio de Janeiro (1959, desenho do artista e professor brasileiro Anísio Medeiros).

Foi agraciado com o Prémio Revelação Manuel da Costa Brioso (1949), com o Prémio Nacional Sebastião de Almeida (1951), de cerâmica, e com a Medalha de Mérito da Cidade de Matosinhos (1990).

Existem esculturas de sua autoria dispersas por coleções privadas e museus (datáveis do período entre 1949 e 1989).
Morreu em 1991.
(Universidade do Porto Digital / Gestão de Documentação e Informação, 2017)

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