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Memória U.Porto

Antigos Estudantes Ilustres da Universidade do Porto

Joaquim Bastos

Fotografia de Joaquim Bastos / Photo of Joaquim Bastos Joaquim Bastos
1909-1996
Médico e professor universitário



Joaquim José Monteiro Bastos, filho de Álvaro Teixeira Bastos, nasceu em Viana do Castelo a 20 de agosto de 1909.

Em 1932 licenciou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, com a classificação de 20 valores. Doutorou-se em 1938, após defesa da tese intitulada Notas sobre Alguns Efeitos de Desperdício Biliar, que foi aprovada por unanimidade.

Joaquim Bastos foi docente na Faculdade de Medicina da U.Porto entre 1933 e 1979: assistente entre 1933 e 1942 e 1.º assistente entre 1942 e 1947. Foi nomeado professor extraordinário do 7.º grupo em 1947 e reconduzido em 1950 para desempenhar as mesmas funções até 1960. Professor catedrático a partir de 1960, jubilou-se em 1979.

Enquanto bolseiro do Instituto de Alta Cultura em Itália, trabalhou no Instituto do Cancro em Milão, sob a direção dos professores Donati, Bulacossi e Pietro Rondoni e no Instituto de Clínica Cirúrgica de Milão com o professor Fasiani.

Ao longo da carreira dirigiu duas enfermarias de Cirurgia Geral do Hospital de Santo António, no Porto (a partir dos anos 40). Trabalhou no Instituto Português de Oncologia de Lisboa entre 1955 e 1956, a convite do professor Francisco Gentil. Dirigiu o Serviço de Propedêutica no Hospital de S. João do Porto (nomeação no ano de 1959); foi diretor clínico deste Hospital (a partir de 1970) e diretor do Serviço de Clínica Cirúrgica (nomeação em 1974). Dirigiu o Laboratório de Radioisótopos da Faculdade de Medicina do Porto entre 1964 e 1975 e integrou a Comissão Diretiva do Instituto Português de Oncologia (IPO-Porto) em 1967.

Joaquim Bastos foi autor de artigos de cariz humanista e publicou a autobiografia intitulada Fragmentos de uma vida.

Em reconhecimento da excelência do seu trabalho recebeu diversos prémios e homenagens. Em 1960, a medalha de ouro do Hospital de S. João após a sua milésima operação. No ano em que se jubilou (1979) foi condecorado pelo Presidente da República com o grau de Grande Oficial de Instrução Pública. Em 1985 foi homenageado durante as Jornadas Portuguesas de Informação Médica, organizadas pelo Professor Nuno Grande, e foi distinguido com a Medalha de Ouro de Serviços Distintos do Ministério da Saúde. Em 1989 foi o convidado de honra do XII Curso Internacional de Atualização de Cirurgia Digestiva que decorreu em Madrid e o primeiro cirurgião português a ser nomeado membro de honra da Associação Espanhola de Cirurgia. Em 1990 foi convidado de honra do Curso de Cirurgia Geral do Hospital de Santo António (Porto).

Joaquim Bastos presidiu à Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (1966) e à Sociedade Portuguesa de Cirurgia (seu primeiro presidente, dirigiu os destinos desta sociedade entre 1979 e 1980). Integrou a Sociedade Portuguesa das Ciências Médicas de Lisboa (eleito em 1966 sócio titular), a Sociedade Portuguesa de Endocrinologia e foi membro titular da Société Internationale de Chirurgie e do Colégio Internacional de Cirurgiões.

Morreu a 3 de junho de 1996, em casa, na freguesia de Nevogilde (Porto).
(Universidade Digital / Gestão de Documentação e Informação, 2017)

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