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Memória U.Porto

Antigos Estudantes Ilustres da Universidade do Porto

Ruy d’Athouguia

Fotografia de Ruy d’Athouguia / Photo of Ruy d’Athouguia Ruy d’Athouguia
1917-2006
Arquiteto e urbanista



Ruy de Sequeira Manso Gomes Palma Jervis d’Athouguia Ferreira Pinto Basto, filho de Manuel Jervis d’Athouguia Ferreira Pinto Basto e de Emília de Sequeira Manso Gomes Palma, nasceu em Macau, a 1 de janeiro de 1917.

CODA 1947Estudou no Colégio Militar. Frequentou Arquitetura na Escola de Belas Artes de Lisboa, da qual transitou para a Escola de Belas Artes do Porto em 1940. Em 1947 apresentou ao Concurso para Obtenção do Diploma de Arquiteto o projeto intitulado Uma moradia e, em 1948, obteve o diploma pela EBA, com a classificação final de 18 valores.
Na EBAP foi aluno do arquiteto Carlos Ramos, amigo de João Andresen e condiscípulo de Nadir Afonso.

Em 1944 deu início à sua atividade profissional no ateliê de Veloso de Reis Camelo. Mais tarde, colaborou com outros colegas, como Filipe Nobre de Figueiredo e Sebastião Formosinho Sanchez (1922-2004).
Ruy d’Athouguia foi um profissional liberal embora também tenha trabalhado como funcionário do Estado. Foi arquiteto no município de Cascais, consultor urbanista da Câmara Municipal do Montijo e da Câmara Municipal de Beja. Durante um breve período de tempo dirigiu o Gabinete Técnico do Habitat, em Algés.

Sede da Fundação Calouste Gulbenkian / House of the Calouste Gulbenkian FoundationÉ autor de mais de duas centenas de projetos, entre habitações, escolas, instalações de serviços públicos, hotéis e centros comerciais. Assinou como autor estudos de urbanização e de reordenamento urbano. Entre as obras projetadas a título individual, podem referir-se a Casa Solomon J. Brown (Carcavelos, 1947), o Cineteatro de Abrantes (1947-1949), a Casa Kurt Voltz (Carcavelos, 1949-1952), a Escola do Bairro de S. Miguel (Alvalade, 1949-1953), a Casa Maria Amélia Burnay (Cascais, 1949-1951), a Casa Ruy Athouguia (Cascais, 1951-1953), a Escola Teixeira de Pascoaes (Lisboa, 1952-1956), a Casa Sande de Castro (Cascais, 1954-1959), o Bairro da FC Previdência (Cascais, 1957-1960), o Liceu Padre António Vieira (Lisboa, 1959-1963) e a Torre do Infante (Cascais, 1960-1965).
Em colaboração, destacam-se as seguintes obras: o projeto do Bairro das Estacas, em Alvalade (1949-1952), com Sebastião Formosinho Sanchez (1922-2004), que ganhou o Prémio da Bienal de S. Paulo, em 1954; o projeto da sede e museu da Fundação Calouste Gulbenkian (1959-1968), com Alberto Pessoa (1919-1985) e Pedro Cid (1925-1983), distinguido com o Prémio Valmor 1975; e o projeto da Praça de Alvalade (1960-1966), com Fernando Silva (1914-1983).

Em 2003, Ano Internacional da Arquitetura, a Ordem dos Arquitetos (Lisboa) dedicou-lhe uma exposição retrospetiva. Em 2005, Ruy d’Athouguia foi distinguido com o Prémio de Arquitetura da Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte. O Conselho de Nobreza atribuiu-lhe o título de 4.º Visconde de Athouguia.

Ruy d’Athouguia teve o seu ateliê no Palácio Andrade Lumiares, na rua de S. Pedro de Alcântara, em Lisboa. O seu espólio documental encontra-se depositado no Arquivo Histórico da Câmara Municipal de Lisboa.

Foi casado com Maria Domingas Pepulim, de quem teve 6 filhos.

Morreu em Lisboa, a 21 de julho de 2006.
(Universidade Digital / Gestão de Informação, 2014)

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