João Dixo 1941-2012 Pintor e professor |
Manuel João Ribeiro Dixo, filho de Manuel Maria Claro Dixo e de Maria Helena Fernandes Ribeiro, nasceu em São Dinis, Vila Real, a 22 de outubro de 1941.
Terminou o curso de Pintura da Escola Superior de Belas Artes com 20 valores (1961-1966).
Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian durante o curso e também em Paris (1975-1977), onde desenvolveu o projeto de investigação Convenção Coletiva X Consciência Individual.
Fez o curso de Ciências Pedagógicas da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Foi professor do Círculo de Artes Plásticas da Associação Académica de Coimbra (1955-1975), docente de Desenho do Centro de Artes Plásticas de Coimbra (a partir de 1967), responsável pelo Grupo de Desenho do Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (1986-1988), diretor da A.R.C.A. / E.T.A.C. (Escola Universitária das Artes de Coimbra) e responsável pela Licenciatura de Pintura; foi professor da ESBAP e da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, entre 1973 e 1997 (professor agregado desde 1981).
Nos anos setenta, começou a participar, de forma coletiva ou individual, em mostras e festivais de Arte e de Performance, em Portugal e no estrangeiro. Subscreveu o Manifesto de Vigo, foi membro fundador do Grupo Puzzle, membro de La Jeune Peinture e co-fundador da Bienal de Vila Nova de Cerveira.
Encontra-se representado nas coleções do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), do Museu Nacional de Soares dos Reis e do Museu de Arte Contemporânea de Serralves (Porto), da Fundação Cupertino de Miranda (Vila Nova de Famalicão), do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (Amarante), do Museu José Malhoa (Caldas da Rainha), do Museu de Ovar, do Fórum da Maia, das câmaras municipais de Vila Real, de Vila Franca do Campo e de S. Miguel (Açores), da Caixa Geral de Depósitos, do Banco de Portugal, da Companhia Portuguesa do Cobre, etc.
Fez encomendas públicas de grandes dimensões para o Instituto Português de Oncologia do Porto, o Centro de Saúde de Montalegre, a Fábrica Flor do Campo (Santo Tirso), a Companhia Portuguesa do Cobre (Porto), a Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, a Igreja matriz de Ponta Garça (S. Miguel, Açores) e a empresa Gec Alsthon.
Faleceu a 6 de agosto de 2012. A cerimónia fúnebre teve lugar na Igreja de Santo António dos Olivais, em Coimbra, e cinzas forma depositadas em Vila Real.
Em 2014 foi homenageado na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, no âmbito das comemorações do 234.ª aniversário desta instituição.
(Universidade Digital / Gestão de Informação, 2014)