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Memória U.Porto

Antigos Estudantes Ilustres da Universidade do Porto

Eugénio Moreira

Autoretrato de Eugénio Moreira, 1900 (MNSR) / Self Portrait of Eugénio Moreira, 1900 (MNSR) Eugénio Moreira
1871-1913
Pintor

“Eugénio Moreira, o malogrado autor de “Vale” é, com Henrique Pousão, o maior dos paisagistas portugueses. Entre os dois existem
diferenças na qualidade, não em valorização: são duas visões, porém igualmente elevadas”.

(Abel Salazar, 1955)



Eugénio Moreira nasceu no Porto em 1871.

Eugénio Moreira, Pintor Portuense de Ferrão Moreira, 1984 / Eugénio Moreira, Porto painter by Ferrão Moreira, 1984Frequentou a Escola Médico Cirúrgica do Porto (1892-1895), transferindo-se, depois, para a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Nesta cidade conviveu com o grupo da Boémia Nova, mantendo relações de amizade com os escritores portuenses António Nobre (1867-1900), Alberto de Oliveira (1873-1940) e, em especial, com Agostinho de Campos (1870-1944). Regressou ao Porto sem ter concluído o curso, matriculando-se na Academia Portuense de Belas Artes. Porém, não chegou a diplomar-se.

Viveu alguns anos em Paris, onde frequentou a Academia Julien e a Academia Décluse. Foi discípulo de Jean Paul Laurens (1838-1921) e de Benjamin Constant (1845-1902) e recebeu influências de pintores dos movimentos impressionista, fauvista e Nabis. Visitou museus e templos italianos, registando as suas impressões em guias de viagem.
Fotografia de Fernandes de Sá em Notas d'Arte / Photo of Fernandes de Sá in Notas d'ArteDe regresso a Portugal, estudou paisagem e figuras portuguesas. Percorreu o Minho, em especial a zona de Vila Praia de Âncora, e Vale de Penacova na Beira, detendo-se nas terras do Mondego. Em 1907 expôs no ateliê do escultor Fernandes de Sá, seu companheiro e amigo.

Em fevereiro de 1913, com 42 anos de idade, era vítima de doença mental.

Artista da segunda geração de naturalistas e ignorado em vida, Eugénio Moreira foi homenageado postumamente numa exposição organizada pelo seu sobrinho, Fernando Ferrão Moreira, no Ateneu Comercial do Porto (1956).

O Museu Nacional de Soares dos Reis tem três telas da sua autoria: um auto-retrato inacabado, onde o pintor se representa a meio-corpo, com paleta e pinceis e rosto entristecido; e as suas duas obras mais elogiadas: a paisagem Vale de Penacova, obra patente na Grande Exposição do Norte de Portugal de 1933 e na 1.ª Exposição de Arte Retrospectiva (1880-1933) da SNBA em 1937; e o retrato Ferreirinha exposto em Lisboa, em 1937.
(Universidade Digital / Gestão de Informação, 2014)

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