Proposta: Faculdade de Ciências |
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Armando Vittorio Diaz nasceu em Mercato San Severino, Salerno, a 5 de dezembro de 1861.
Em 1878 realizou o exame de admissão ao Nunziatella, Instituto Militar de Nápoles, para preparar a entrada na Academia Militar de Turim. Quando deixou a Academia em 1886 ocupava o posto de Alferes. Em 1889 era capitão.
Frequentou o Curso de Estado-Maior na Escola de Guerra, participou na guerra italiano-turca e, em 1914, foi promovido a major.
Com o eclodir da I Guerra Mundial, foi-lhe atribuído o comando de operações sob a autoridade do general Luigi Cadorna. Em 1916, foi promovido a tenente general e assumiu o comando da 49.ª divisão e, depois, do 23.º corpo do Exército. Após a derrota na batalha de Caporetto, em 1917, sucedeu a Cardona no cargo de chefe do Estado-maior. Reorganizou então o Exército e, em 1918, supervisionou a vitória na batalha do Rio Piave e liderou as tropas na batalha de Vittorio Veneto, que pôs fim à guerra da frente italiana.
Depois da 1.ª Guerra Mundial foi nomeado senador, 1.º “Duca della Vittoria”, em 1921, ministro de guerra e promovido a marechal de campo. Entre as distinções que recebeu contam-se as de cavaleiro da “Ordine Supremo della Santissima Annunziata” e de cavaleiro da grã-cruz da “Ordine dei Santi Maurizio e Lazzaro”, da “Ordine della Corona d’Italia” e da “Ordine Militare do Savoia” (1919). Recebeu as medalhas comemorativas das guerras italiano-turca, italiano-austríaca e da unificação da Itália, para além de medalhas militares, da cruz de guerra 1914-1918 da França e da cruz de guerra da Bélgica, bem como o colar da Ordem de S. Carlos (Espanha, 1921).
Em 1921 deslocou-se a Portugal para participar na cerimónia de trasladação dos soldados desconhecidos para o Mosteiro da Batalha. Foi então distinguido com a grã-cruz da Ordem Militar de Avis (1919) e da Ordem Militar da Torre e Espada e com o título de doutor honoris causa pelas faculdades de Ciências das universidades do Porto e de Coimbra. Na cidade do Porto depositou uma cruz de guerra na casa onde morrera o príncipe Carlos Alberto (atualmente o Museu Romântico).
Armando Vittorio Diaz faleceu em Roma a 29 de fevereiro de 1928 e foi sepultado na Basílica de S. Maria degli Angeli e dei Martiri de Roma.
(Universidade Digital / Gestão de Informação, 2013)