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Memória U.Porto

Antigos Estudantes Ilustres da Universidade do Porto

João Barata Feyo

Fotografia de João Barata Feyo / Photo of João Barata Feyo João Barata Feyo
1938-
Escultor, arquiteto e professor universitário



João Rafael de Basto Barata Feyo nasceu em Oeiras a 18 de fevereiro de 1938.
Em 1949 fixou-se no Porto, cidade onde o pai, Salvador d’Eça Barata Feyo, lecionava na Escola Superior de Belas Artes do Porto.

Frequentou a Secção Preparatória de acesso à ESBAP, na Escola de Artes Decorativas de Soares dos Reis, atual Escola Artística de Soares dos Reis (1956-1957). Naquela Escola cursou Escultura (1957-1966), concluindo a licenciatura com a classificação de 17 de valores, tendo, para o exame final, apresentado a Tese Grupo Escultórico (1966) qualificada com 19 valores. Durante os anos da sua formação foi discípulo, entre outros, dos professores e artistas Dordio Gomes (1890-1976), Barata Feyo (1899-1990), Heitor Cramez, Lagoa Henriques e Júlio Resende, do arquiteto e professor Fernando Távora e do Doutor Artur Nobre de Gusmão (1920-2001).

Entre 1968 e 1969 fez o curso de Ciências Pedagógicas, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e lecionou na Escola Industrial e Comercial de Gondomar (atual Escola Secundária de Gondomar).
Na ESBAP frequentou ainda o curso de Arquitetura (1974-1976) e já na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, defendeu a dissertação de Mestrado Arte Pública – D. João VI "No Passeio Atlântico" (2014).

Em 1972 encetou carreira de docente na ESBAP, ao ser nomeado primeiro-assistente do quadro (após realização do Concurso de Provas Públicas de obtenção do título de Professor Agregado em Escultura), ascendendo posteriormente a Professore Auxiliar e a Professor Agregado.
No exercício da sua carreira académica participou em Assembleias de representantes da Escola, no Conselho Científico e no Conselho Diretivo. Foi eleito membro efetivo do Senado Universitário da Universidade do Porto e da Avaliação das Universidades Portuguesas. Foi arguente e vogal em Concursos de Provas Públicas para a obtenção do título de Professor Agregado de Escultores nas Faculdades de Belas-Artes do Porto e de Lisboa (1981-1994). Participou na reforma do ensino artístico da ESBAP (1974-1981) e colaborou em atividades de dinamização cultural no âmbito das Comemorações do Bicentenário da Escola Superior de Belas Artes do Porto (1979-1981).

Esculturas Lei e Justiça do Palácio de Justiça de Póvoa de Varzim / Sculptures Law and Justice of the Palace of Justice of Póvoa de VarzimJoão Barata Feyo é autor de variada obra plástica, nos campos da escultura, do desenho, da medalhística e da pintura, exibida em espaços públicos e privados, em exposições individuais (desde 1964) e exposições coletivas (desde 1958), designadamente nas Exposições Magnas da ESBAP, nas Exposições dos Novíssimos do S.N.I., na Primeira Bienal de Paris, na Segunda Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian, na Homenagem a Amadeu de Sousa Cardoso, no Levantamento de Arte do Século XX no Porto, nas exposições do Bicentenário da ESBAP, na I Bienal de Esculturas Ao Ar Livre das Caldas da Rainha, na exposição Arte no Porto Há 25 Anos - Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, na Exposição ESBAP/FBAUP e na exposição Misericordiae Vulti no Mosteiro de Grijó.
As suas esculturas, caracterizadas por formas sóbrias e pela integração harmoniosa no local a que se destinam, dividem-se entre obras públicas, que respondem às exigências dos espaços e dos encomendadores, e as obras de cariz mais pessoal, próximas do expressionismo figurativo. Na obra monumental perpetua a tradição portuguesa contemporânea da estatuária tradicional, representando em bronze, figuras da cultura e da história de Portugal.

Enquanto discípulo colaborou com Mestre Barata Feyo na ampliação e modelação de estátuas e monumentos produzidos entre 1955 e 1972, tais como: o Monumento ao Infante D. Henrique, de Sagres, a Estátua de Bartolomeu Dias, da Cidade do Cabo; estátuas para a Ponte da Arrábida, estátuas para o Palácio de Justiça, estátuas equestres de D. João VI e de Vímara Peres, no Porto, e o monumento a António Nobre, em Leça da Palmeira.

Estátua Os Emigrantes, Monção / Statue Os Emigrantes, MonçãoTambém concebeu esculturas em madeira, ferro e barro, mas o bronze foi sempre o material dominante. Entre a sua produção podem referir-se ainda Menina do Arco; Lei e Justiça do Palácio de Justiça de Póvoa de Varzim; o monumento ao Emigrante de Monção; o busto de Frei Manuel de Santa Inês; a imagem em madeira policromada de Nossa Senhora da Conceição, no Sameiro, em Braga; o busto do Padre Ismael de Matos; a Ascensão de Cristo da Igreja da Areosa; o baixo-Relevo de Santo António da Igreja Paroquial de Corim; Homem Alado do Aeroporto Lisboa; o busto do escritor João A. Nabais; dois altos-relevos alusivos ao Imperador Trajano; o monumento a Nossa Senhora da Conceição, em Fafe; o monumento Homenagem à População Rural do Concelho em Bragança; o monumento Soldados da paz de Vila Meã; cinco vitrais destinados à Igreja Paroquial de Corim; a Medalha Comemorativa da Sociedade Figueira Praia e o busto do Comendador Fernando da Silva Mendonça.

Prémio / PrizeEste Professor Jubilado da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto foi distinguido com o prémio da Comissão da Imprensa e Crítica de Arte, na Primeira Bienal de Paris, com o Prémio Mestre Manuel Pereira do Secretariado Nacional de Informação, com o Prémio de Escultura na Exposição de Artes Plásticas da Queima das Fitas da Universidade de Coimbra e com o prémio no Concurso da Medalha Comemorativa da União de Bancos Portugueses.
(Universidade Digital / Gestão de Informação, 2012)

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